quarta-feira, 3 de novembro de 2010

70, ontem


Não escrevi. Não verti uma lágrima. Não parei. Mas o teu rosto surgia-me a todo o momento. Sem uma única ruga. E é pena. Ainda assim, sorri-te.

medo a sério...


... apesar do esforço em não pensar no pior.

e é isto


Hoje, com os meninos pequeninos, uma miúda levantou o dedo e disse-me que a mãe era minha amiga. Eu perguntei quem era a ilustre mamã e, depois de uma rápida busca aos ficheiros mentais, vendo-me em dificuldades, a pequenina lá acrescentou que "era quando vocês eram crianças!". O nome e esta pista... E fez-se luz!!! E então lembrei-me desse tempo de adolescência (quais crianças quais quê, pois se até gostávamos do mesmo gajo idiota!). Lembrei-me que éramos um grupo enorme e surgiram-me na memória os rostos de cada um. A maior parte já não vejo há anos, é verdade. As razões são diversas. Os percursos foram diferentes. Não existem mágoas nenhumas. E, no meio disto tudo, inundou-me a doce sensação de que alguns, como tu, permanecem. E isso é tão bom.