terça-feira, 28 de outubro de 2008

Dassssss!




Até acordei bem, dentro do género. Cumpri o que havia definido fazer, excepto estudar a dita legislação... Rumei estrada fora em direcção ao ganha-pão (há já algum tempo que este deixou de cair do céu...). Mas o vento fez questão de me trocar as voltas e trouxe consigo uma neura insustentável. Dez minutos para almoçar. Uma personagem menos honesta [o que eu destesto gente assim!] e outro armada em parva! [Comeste. Agora digere.] Nesta cena da Vida, a que alguns designam Caminho, gostava de já ter aprendido algumas lições importantes. Hoje, precisava mesmo de saber como é que se faz para não nos deixarmos abalar com os ataques e investidas dos outros. Como é que se constrói a carapaça protectora? E como mantê-la? - não na aparência, mas cá por dentro...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Quase aqui


Ontem encontrámo-nos! Há tanto tempo! Não consigo evitar. Apetece-me logo mexer-vos no cabelo. Beijar-vos as bochechas cada vez mais perfeitas... [que segredo guardam para as manterem assim?!] Dou comigo colada ao monitor a descobrir caracóis novos, expressões de gente miúda a crescer. Não me quero surpreender muito. Quero-vos reconhecer logo. Abrir os braços e deixar-me sufocar com os abraços do costume. E, só depois, ir descobrindo as diferenças. Ver-vos a dançar, sem uma webcam como intermediária. Ouvir-vos cantar. Escutar com o coração as experiências novas e enternecer-me com as aprendizagens... mesmo de russo. E, ao cair da noite, ver-vos dormir, felizes, como se nada fosse mais importante do que um sono tranquilo. Sentir-vos bem perto, cansadas de brincar. Adormecer no cheiro da pele.


Da carta, nada! Cá vos espero!!! [Risos!] Festa do pijama? Outra? Está bem!!! [como sou difícil...]


O blog das fadas. Eheheh! Os disparates que fazem rir. Vá lá... estiquem os braços que quero tocar-vos!!! [Colam a testa à web e deixo-vos o beijo de boa-noite... Sonhos cor-de-rosa!] Contrariedades do mundo virtual.


Resultado de tudo isto: até às 3h da madrugada a trabalhar para saltar da cama às 6h30... Ainda assim, adoro-vos! [mesmo com olheiras...]




sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Bateria a precisar de carga!!!


Hoje lembrei-me mais do que é costume das vossas vozes doces. Imaginei-vos no banco de trás do carro. Imaginei-nos a cantar, com alma, aquele CD que gostamos tanto e ninguém sonha! Imaginei-te a pedir para pôr outra vez a mesma música. E nós a cantarmos com mais emoção ainda! E eu a divertir-me ao ver os vossos olhos fechados e aquele ar dramático de quem canta em palco! Já faltam menos de dois meses para que eu possa acariciar os vossos cabelos, beijar-vos o rosto e cairmos num sofá qualquer, aninhadas, até que a pele se canse. Enquanto Dezembro não chega, inspiro o perfume que sei ser vosso. Imagino as diferenças que trazem e faço planos para preenchermos as horas de sorrisos.

Na mesa da nossa casa

Hoje ficaste cá. Encontraste-me de martelo na mão, mergulhada a descarregar num prego o que gostaria de destinar a tantas outras coisas. Libertei a mesa e preparámos, em conjunto, um jantar calórico e pouco saudável. Entre conversas e frigideiras, enchemos os pratos de iguarias apetitosas. Finalmente, as famosas panquecas! Quase, quase parecia aqueles lanches ajantarados que, de vez em quando, Ela cedia que se comesse aos domingos... e a festa que fazíamos! Às vezes, a saudade traz-nos sabores doces. Ainda bem que ficaste.

Dias cinzentos

Os dias têm estado sempre atafulhados com preocupações que se atropelam. Navego com a cabeça em dois lugares. questiono-me, vezes sem conta, sobre as incongruências que nos envolvem e, mais grave, sobre as injustiças. Por mais que pense, analise e tente justificar, há muita coisa que não faz qualquer tipo de sentido... e, mesmo sem sentido, as vítimas vão existindo, e são sempre as mesmas, enquanto a impunidade passeia alegremente pelas ruas, destilando o seu veneno. Até quando?


Enquanto não amanhece, deixo isto para vocês...


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Amizade




A cidade estava especialmente iluminada ao início da tarde. Mesmo com algumas nuvens, o sol fez-se brilhar. A Praça, igual a si própria, recebeu-me com solenidade. As ruas percorridas. O olhar à procura de alguma diferença. Os passos acelerados rumo a casa. As compras. Um dia aparentemente igual a outros, não fosse o de um jantar que se desejou com ternura. A campainha a tocar pela primeira vez e, a partir daí, mais e mais. Telemóveis: Onde é que fica? Que andar é? Está à janela não está? Euuuuuu? Não! A mesa posta. Cheia de nós e de quem não quis deixar de marcar presença. Risos. Piadas. E pelo meio, como já é costume, aquele par de olhos claros: o elemento mais novo da nossa história. Como quem sabia que de uma festa se tratava, batia palminhas acompanhadas de um sorriso lindo.
Por mais que me esforce, não me lembro de nenhuma conversa específica. Recordo, apenas, com nitidez, as vozes e o riso. A revolução sempre evocada. O reconhecimento de um gesto, de um momento em que a solidariedade tomou forma e veio única e genuína. Mais risos. Mais um camarão! As conversas e as novidades. A partilha de como está cada um de nós. As preocupações. As dificuldades e a força para continuar. Os vossos projectos. E, no fim, as arrumações. [estranhos hábitos de quem arruma tudo de mala ao ombro...] Que noite doce! O que quer que aconteça, há coisas que ninguém consegue tirar. Cultivar os laços é da responsabilidade de todos. Que da próxima vez estejamos mais.

A Viagem


Viajar na tua companhia é sempre um privilégio. Na sexta-feira não foi diferente. Depois de um dia de trabalho, cansados, comentávamos esta constante que tem feito parte da nossa vida: as mudanças, - ora suaves, ora avassaladoras -, as pressões e o sono, que insiste em marcar presença. Depois de um jantar de plástico ;), entre piadas e algumas partilhas do dia-a-dia, metemo-nos à estrada. A música envolveu-nos a conversa. As miúdas. A tua bicicleta nova. A luz misteriosa no céu e, por consequência, a infância. Os tiques e expressões que vamos reconhecendo e nos fazem rir... E pronto, já lá estávamos os 5. Invariavelmente Eles começaram a fazer-se presença. Primeiro, Ela. A manhã ensolarada. A festa tornada lágrima. Tu tão novo. Nós todos tão perdidos. Como uma tela branca, a noite passava o filme com todos os pormenores. A tua mão a apertar a minha. O sal a nascer-nos no rosto. [Já passaram alguns anos, e parece que foi ontem.] As mãos a apertarem-se com mais força. A troca das sensações que se escondem sem que nos apercebamos. Algumas mágoas. E, depois, a imagem do Homem que segurou o barco no meio da tempestade e se fez Ele próprio porto seguro. A força vertical de quem não se abate. A injustiça de não ter havido tempo para sermos nós a cuidar, a segurar o leme, a fazermos surpresas. Este sabor amargo a subir à garganta. O Homem que se fez árvore e estrada. O Homem onde pudemos reerguer alicerces e acreditar que um dia havíamos de voltar a rir. E voltámos, porque acreditar na Vida, e em nós, foi a maior das heranças. O Homem que guardou a dor para si para consolar a nossa. [O sal a fazer-se ouvir.] O Homem que partiu sozinho. [o sabor amargo outra vez]

E, no meio de tudo isto, uma alegria suave a iluminar a noite. Esta partilha. Porque no meio de tudo isto, lá nos vamos encontrando, para renovar a promessa desse outro domingo, em que, na sala da Nossa casa, de mãos dadas, nos lembraste que é preciso continuar a SERMOS.

Um beijo doce. Obrigada por esta noite.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

vontade de as trazer comigo


OK! Hoje é outro dia. já não me apetece mais andar para aqui a gritar que continuo e isto e aquilo. apetece-me antes questionar. até quando? para quê? até onde? porquê? como? percorrem-se as horas, dia após dia. sons. ruídos. vozes que nos acordam do desânimo... abençoadas. e depois, a coroar a tarde, - tensa, à conta de figurinhas arrogantes que prometem voltar! -, eis que surgem dois pares de olhos, quase iguais, lindos, lindos, num verde corajoso e persistente. inevitável sorrir-lhes. sentamo-nos e a conversa tem início. lembro-me de ter pensado: parecem irmãs... e no meio das palavras protocolares, começa a troca, a partilha. eis que surge, então, sem que alguém quisesse, o medo de quem se meteu à aventura. as palavras não revelam muito. mais uma vez são os olhos que brilham demais. um brilho húmido. e a disfarçar, o sorriso. simplesmente luminoso. sem desabarem, apressam-se a ocupar os silêncios. esforcei-me por fazer o mesmo. e depois mais palavras. confidências jovens de quem é forte, mas também tem medo. e a mãe a tentar suavizar... e depois mais palavras e, com elas, vou tentando formar o puzzle: novo país, um trabalho, uma vida diferente (esperemos que bem melhor). a esperança. uma família separada. e, para já, outra mudança: uma nova casa! [que estúpida sou, às vezes!] um quarto. um quarto para as duas, noutra casa, com mais pessoas. fiquei muda. e depois vejo-lhe o dedo. inchado e dorido. explicou-me. fiz o meu papel. [devias ir ao hospital] sim, sim, responde-me, mais para me tranquilizar... e a mãe a perguntar como se faz. se basta lá ir com o cartão de utente. se é atendida. se... se...se...

domingo, 12 de outubro de 2008

transparências V



Mesmo que não conheça o degrau da frente. mesmo que não o veja. continuarei. mesmo que, de repente, se apaguem as luzes. continuarei. sei que, por mais escuro que faça à minha volta, bastar-me-á procurar bem para encontrar algumas chamas acesas, persistentes. ainda que não saiba onde tudo termina. ainda que desconheça desfechos e fins de estrada. continuarei. mesmo que me faltem as forças outra vez. mesmo que sinta um sede queimar-me a garganta. continuarei. ainda que se multipliquem os cruzamentos. ainda que a Vida me empurre para direcções não sonhadas. continuarei. e quando já não houver mais nada onde buscar forças, e o nevoeiro se adensar... continuarei... e repousarei o olhar na tua chama.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

10 de Outubro


Há dias que parecem comuns e deixam de os ser por um qualquer pormenor aparente. Há momentos que crescem e se tornam vidas. Há pessoas com quem nos cruzamos na vida e nunca mais nos separamos delas. Ficam. Para lá das distâncias. Das horas. Tornam-se presença no riso e permanecem quando tudo escurece e a vida nos finta e atira para o chão. São pessoas que nos impedem de mergulhar na dor e por lá ficar. Dão-nos o tempo necessário e aguardam que amanheça cá dentro. Pessoas que nos imploram para não acreditar no que os sentidos trazem, quando eles insistem em fazer eco da noite. Pessoas que, quando já não conseguem travar as lágrimas, sentam-se e choram também. Pessoas que alguém insistia chamar de Anjos. Gente que se faz presença em dias de festa e fica por perto quando todos se vão. Gente que nos deixa sós, se a solidão fizer crescer, mas que nos arrasta para a luz, quando a solidão é o abismo. Gente que confia no que somos por dentro. Gente que nos faz crescer. Que ama de forma gratuita. Que dá do seu tempo. Que escuta. Que se entrega. Gente que se faz ao caminho. Que nos ensina a recomeçar quando pensamos ter chegado ao fim. Gente que recorda o riso e o sol, quando quase todos têm medo os lembrar. E o quanto isso nos ilumina!
Por tudo isto, e por tudo o que as palavras não comportam... PARABÉNS!!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

encurtar distâncias

Enquanto consultava a caixa de email, eis que se destacou uma imagem de momentos divertidos, partilhados com gente querida de espírito livre. Claro que fiquei a pensar em vocês, outra vez... E como sempre acontece, - e apesar das circunstâncias -dou comigo a sorrir, por dentro e por fora! Um xi bem apertado.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Ei-lo!!!!




Não foi bem aqui que se deu o fenómeno estranho.... Na verdade, foi bem up o filme!
E olha, também tenho amigos!!!!!

Ok. Confesso. Foi aqui.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

miss u too...


saudade

vozes que se instalaram e começaram a fazer parte de nós. gestos. rostos. comentários. gente que entrou e ficou. que nos altera por dentro. que nos vê com o coração. gente a quem queremos bem. muito bem. gente que não queremos que sofra. gente que nos acompanha na guerra e na paz. gente que nos faz ser mais gente. e depois as distâncias. e a saudade. gente que aqui se guarda. com mais força ainda. mesmo longe.

o poder de uma @

sweet nerd friend!