sábado, 30 de maio de 2009

Selos oferecidos

Conheço uma Boneca Russa que me brindou com os selos que se seguem. Para isso, só tenho de cumprir alguns desafios:

1. Publicar a imagem do selo e linkar o blog que passou.
2. Escolher 5 situações da minha vida que mereciam ser repetidas em slow-motion e porquê
3. Passar o desafio e o selo a 12 blogues (meu Deus!!!)

A primeira parte foi cumprida. Agora, cinco situações em slow-motion...

- Quando as minhas pequenas Fadas estão por perto e as horas voam como minutos! A sério que devia ser proibido o tempo passar tão depressa nos momentos doces.
- Quando encontro na mala bilhetinhos que vão directo ao coração.
- Quando sinto o frio na barriga por causa de um olhar que é só o primeiro.
- Os beijos apaixonados.
- As horas partilhadas com os amigos.

Agora, 12 blogues...

Amor e Ócio
Colecção de Miúda
Corta-fitas
Dias de uma princesa
Nos Anéis de Saturno
O ego foi de férias
Ondas Digitais
Poesia distribuída na rua
Sebenta Azul
Sentires a Três
Shiuuuu
Um Amor Atrevido

Novo selo....


Ao que parece tenho de dizer o que significa um Homo sapiens... apesar da formação académica, apetece-me ler-lhe um segundo sentido. E porque uma das características da espécie é querer compreender e influenciar o ambiente... acho que que alguns cumprem melhor o primeiro aspecto, enquanto outros se dedicam à segunda tarefa, nem sempre com os melhores resultados.





And the last one...


Este selo obriga-me a anunciar 8 desejos:

- Ganhar no Euromilhões um prémio bem redondo
- Que cheguem as férias!!!!!!!!!!!!
- Fazer uma mega-viagem
- Beber uma morangoska fresquinha agorinha mesmo!!!
- Ter tempo.
- Tê-las comigo...
- Receber mais de IRS do que a simulação indicou!
- Comer doces sem consequências para a balança!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Hei! Vocês...




É proibido comentar em grupo!!!


Não faltava mais nada! Já agora...


segunda-feira, 25 de maio de 2009

gestos escuros


Foi a tua rigidez que me chamou a atenção. Um movimento fortuito, assustado, captou-me o olhar e já não foi possível recuar. O medo tomou conta de ti e a desonestidade do teu gesto rapidamente te transformou na jovem inexperiente que és e que, segundos antes, te fizera crer segura. Mas, olha, para seres grande não precisas colorir os teus passos a pinceladas de preto e branco. Não precisas contornar as situações para mais rapidamente alcançares o objectivo. Não o faças. Respeita os teus ritmos e assume a autoria dos teus gestos. Dá-lhes transparência. Por cada vez que optares por outro gesto, mais baço, menos teu (quero crer), mais facilmente o quererás repetir e, quando deres por ti, já os terás impressos na pele. Conseguirás, certamente, pelo menos algumas vezes, o troféu que pretendes, mas o sabor da conquista não te pertencerá e, pior do que tudo, a tua transparência dará lugar a uma tela escura.

Foi por isso que não pude permanecer indiferente. Foi por isso que não pude ignorar a responsabilidade de te alertar para o perigo do teu gesto escuro, hoje comum nos bancos da escola. Mais do que a consequência imediata, quis acender-te a luz para que visses, com nitidez, o perigo de um gesto fácil e desonesto. É aqui, para mim, a razão de ser de um educador. Foi por isso que fiquei feliz quando me procuraste com os olhos a transbordar. Foi por isso que preferi as tuas lágrimas ao sorriso que tomou conta de ti no primeiro momento.

domingo, 24 de maio de 2009

respostas implacáveis

"Em 1922 Mussolini organizou sobre Roma a Marcha Benito"
"Em 1924 os fascistas perseguem as eleições e os opositores ganham."
ou
"Em 1924 as eleições perseguem os fascistas e os opositores ganham."

dos desenhos animados

Ao contrário de algumas pessoas, eu adoro os desenhos animados, porque gostaria de os poder ver, em vez de amanhecer, às 6h30m, amarrotada com preocupações de natureza mecânica, depois de levar toda a noite a sonhar com a conta apresentada por umas mãos sujas de óleo. [Eu já disse que não fui feita para isto! Isto é cena para um gajo tratar! Assumo-me machista, pelo menos neste aspecto!] Eu prefiro ouvir bombar os desenhos animados, em vez de acordar e, em piloto automático, pôr-me a corrigir testes. Eu desejo ardentemente poder passar a ferro, limpar a casa e arrumar. E, já agora, Miss Lion, a propósito da troca de palavras enquanto os outros discutiam o sexo dos anjos, eu detesto perder energia com coisas tão pequenas e irrita-me a incapacidade que se apodera de mim em não controlar tamanha fraqueza, mesmo com recurso ao alcóol. Sim, eu sei, sou intolerante comigo mesma. So what?
p.s. - Obrigada por me teres acordado, hã! Os cabelos da Barbie espalhados na sala devem-se à vocação de cabeleireira que a tua filha insiste em manifestar.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

das marés


podia ficar aqui horas a fio a descolar as algas que se me fixaram à pele. podíamos tecer considerações sobre as coisas e as razões das coisas. e eu poderia, inclusivé, (re)erguer as questões para as quais nunca tive respostas definitivas. questões que surgem, periodicamente. questões que parecem calar-se durante um tempo. aparentemente satisfeitas com uma resposta alinhavada numa realidade ténue. questões que se levantam, poderosas, e sacodem a areia que se alisou. podia divagar contigo sobre estas marés. deixar-me levar pela tua confiança e serenidade. aceitar as tuas respostas e amanhecer mais límpida. mas não estás aqui. por isso, arrasto-me neste mar de contradições, nestes ventos e marés que me deixam à deriva até ao momento em que amanheço num outra praia.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

transparências VII


Nós temos cinco sentidos:

são dois pares e meio de asas.

- Como quereis o equilíbrio?



David Mourão-Ferreira

terça-feira, 19 de maio de 2009

A quatro mãos

Desde pequeninas...o sonho. A ilusão do romance, do tal! Reconhecer ao primeiro olhar. O primeiro olhar, o primeiro momento, o primeiro beijo, os "primeiros". E de quem é a culpa????
A culpa é dos contos-de-fada contados à noite, das histórias "Era uma vez... e viveram felizes para sempre", da vontade de acreditar e da esperança injectada.
A culpa é dos filmes, do amor à filme, do amor cheio, fácil. Do guião que acaba sempre com o bouquet atirado. Do amor à serie "How I meet your Mother". Com copo de vinho a degustar.
A culpa é da vontade de querer mais, da certeza (?) de se merecer mais. Da vontade de questionar e da mania de se achar que não se é padrão, que não se quer amores "clichés".
A culpa é de querer dizer um nome falso mas mesmo assim ser descoberta no meio de bolos. A culpa é de querer esperar o momento e saboreá-lo, porque a seguir vem outro. A culpa é da loucura de uma noite que arranca todas as outras no amor que está a vir.
A culpa é dos muros criados à força de projectos a viver e conquistas a saborear. A culpa é dos sonhos a voar a solo, da vontade escondida de não se sentir nada e guardar em redoma o desejo de se querer sentir tudo. A culpa é do medo da luz vir a expor a insegurança e preferir ficar em terra.
A culpa é do sangue que corre, corre sempre em direcção a uma foz onde desejo, amor, calor se transforma numa só lava.
A culpa é de atirar para a frente a vontade, porque se tem sete vidas como os gatos e há que gastá-las todas, se necessário for, para o amor que vem aí. Para o tal.
A culpa é de querer partilhar a casa de banho com o fio dental a tirar todas as resistências à intimidade profunda.
A culpa é do fechar os olhos e decidir mergulhar. E que se lixe. Porque apetece e o desejo explode. A culpa é de saber que há momentos eternos mesmo que escorram entre os dedos. A culpa é da dor que se sente depois. Do amanhecer de nevoeiro que se adensou. A culpa é do reerguer o corpo e limpar a praia para continuar a caminhar e a procurar.
A culpa é do sabor, novo sempre novo, sem corantes nem conservantes mas com hidratos de carbono que são açúcares depois de engolidos.
A culpa é dos contos de fadas, das séries e dos amores à filme, numa qualquer terça-feira partilhada à frente do visor.
A culpa, - desculpa -, é do sentir os ponteiros a passar. Mais um gole.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

E volto a declarar...



... que detesto a segunda-feira!!!!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

porque me apetece


... só para dizer que te amo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Atitude


aconteceu sem aviso prévio, sem preparação alguma. no meio das horas que escorrem sobre as teclas, encontro-me com gente que trago no coração. primeiro uma conversa fugidia, perguntas e respostas de quem não se vê há algum tempo. piadas [porque o humor tempera a vida] e novidades. dúvidas. alguns conselhos de quem, na verdade, se está a aconselhar a si próprio. e, depois, o peito aberto. e soltam-se as imagens dos sorrisos e dos dias quentes. mas, porque a vida ora nos enche ora nos esvazia, surgem também os dias frios. tempos em que a miséria humana deixou na pele marcas a ferro quente, que ainda não cicatrizaram. palavras que evocaram gestos tornados bálsamo. atitudes capazes de derreter gelo, tal o calor que trouxeram. gente vertical que se chegou à frente, que esqueceu o medo, ergueu a voz e fez frente à injustiça. e entre recordações e saudades, eis que nos encontramos outra vez. para rir. para conversar. para partilhar. para desejar Boa sorte e soprar ao ouvido Confiança! e enquanto devoramos este encontro, eis que surge, como se fosse de propósito, mais um texto da Colecção, desta vez, sobre a necessidade de ter atitude! porque é preciso!


segunda-feira, 11 de maio de 2009

dúvidas existenciais


Continuo sem compreender por que razão o trabalho e o álcool não são compatíveis.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Para ti!

Pelo Arroz de Pato que não era japonês, mas paciência. Pelo riso avulso. Pelo passeio no parque. Sei lá. Pela partilha do que é comum e do que não é!

terça-feira, 5 de maio de 2009

domingo, 3 de maio de 2009