quinta-feira, 30 de abril de 2009

porque...


...ando a preparar o coração para domingo.

Amigos de 4 patas


Há inúmeros momentos do dia-a-dia que fluem e, por n razões não lhes dispensamos a devida atenção, ou, na melhor das hipóteses, reconhecemos, mais tarde, o seu valor. Tenho andado a pensar nisso a propósito do J.

Tenho o J. há cerca de 3 ou 4 anos, nem sei bem. Estava em muito mau estado quando o apanhei, na rua. Mudou completamente a minha vida. Duplico-me de cuidados com a limpeza. Não posso deixar comida à vista e tenho de lhe dispensar carinho e paciência antes que ele se lembrar de mo exigir através dos dentes ou das unhas. Há três dias o J. apareceu com o olho vermelho. Desde aí que não pára de lacrimejar (ainda pensei que o gajo estivesse a chorar por mim, o que me faria bem ao ego, graças às circunstâncias...). Depois de devidamente aconselhada, fui à farmácia, não sem antes ter caído na asneira de dizer que o J. é um bocadinho cheinho (talvez esteja a exagerar....). Pimba! Toma lá comida especial, porque gatos assim têm tendência para desenvolver uma série de doenças (e eu tenho pavor que isso aconteça!)... E assim entrou o J. nos extras deste mês. Espero que fique bom depressa e que o diagnóstico, feito à distância, seja o mais correcto. Curto imenso o meu bichano e detesto vê-lo assim...

domingo, 26 de abril de 2009

...


da eternidade


Porque a eternidade devia ser como nos dá jeito e não preenchida com ausências do olhar, do beijo, das palavras simples.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Para Ti!


Pronto! Este abraço vai direitinho para ti!

domingo, 19 de abril de 2009




A propósito desta obra-prima vale a pena ver até ao fim

http://www.youtube.com/watch?v=wnmbJzH93NU

Não há muito a dizer, a não ser que, por vezes, merecemos estas lições...

Saturday night fever!


É oficial: baixou! Veio com o Festival...e de repente as pernas (jeitosas por sinal e não uns pés de candeeiro) ficaram com nervos.... Primeiro quatro, que a dona das outras duas concentrava-se na leitura, ora de um lado ora de outro... "Ouvi dizer Goodbye!", Bem bom!, Cinderela e a queda não parou! Abre-se a arca e sairam os vinis by the web.

Chá, que a idade assim o diz, e só para parecer bem à pequena, porque depois soltam-se as ancas e as vozes. Flashback e pumba, truxa, tudo a dançar.

São os nerveeessss das pernas, que não param quietas! Ele é Tudo o que eu te dou, ele é Dunas, ele é Take on me!

Nada a dizer. É a febre! Febre que faz delirar, porque só assim se explica os Modern Talking, Culture Club e o sempre amado Jorge Miguel.

Diz que com um Ben-u-ron e caminha quentinha é capaz de passar. Podemos tentar. Ou não. Ou não e continuar a divertirmo-nos como jovens moçoilas cheias de espírito.

sábado, 18 de abril de 2009

Party?


A sexta a afirmar-se como uma Senhora Sexta e a retirar qualquer réstia de energia que tivesse sobrevivido à difícil semana do recomeço (que, diga-se de passagem, quase me arrancou as entranhas!). A intenção gorada de fazer uma reunião breve e a necessidade de falar com cada paizinho a impor-se. E lá estive, pacientemente, a descrever, em detalhe, o trabalho dos seus filhotes, aliás, a ausência dele... Como é que uma coisa que, afinal, quase não existe leva tanto tempo? E porque que adolescentes de QI normal insistem em não fazer nenhum, em não lutar por nada, em permanecer sem objectivos? E a mãe do P. a assumir que são os pais que os estragam, mas que é difícil dosear o amor...

Arrasto-me, carregada (what's new?), ao Pavilhão A para ir buscar a pasta 2 e fugir para o carro, hoje, sinónimo de fim-de-semana... Depois o hipermercado, tão bonito que estava, pejadinho de gente. E, lá estava eu, na caixa, a pagar as duas caixas de morangos que haveriam de matar a sede ao próximo! [Sim, porque eu também sou boa pessoa, sem o mas, espero!]. O mano a dizer que, afinal, já não precisava de boleia e eu a suspirar de alívio. Mais uma chamada: Se não vens já, mato-te!!! [OK! OK! Estou a caminho!]. Finalmente, sentada e a comer uma refeição normal!!! As risadas do costume, com as parvoíces mais actuais. O sumo de morango (!) e a infeliz decisão de se jogar uma partida de Party! E é aqui que importa parar. Um jogo é um jogo, e, como era o caso, se se tratava de um jogo de tabuleiro, não seria justo toda a gente jogar? Ora uma equipa, ora outra? Pois... mas não foi assim. Vem uma gaja cansada da semana de trabalho para ter de ouvir coisas como: E posso falar?! [Não.... faz a prova toda sem mexeres os lábios!!!] ); E os minutos a passarem e os gajos sempre com a coreografia do sucesso, por mais que lhes tentassem ensinar a dança do remo!!! E, depois, finalmente, a nossa vez, e a malta a querer participar e ainda leva com um Chiu!!! da própria equipa? Eh, pá! Assim, quase que mais vale ir trabalhar! [atenção que eu disse quase... ] Uma coisa é certa: vou trancar a m.... do jogo no sotão! Ainda por cima, temos de aturar vencedores que se estreavam nestas lides e nem sequer tiveram a humildade de cederem a vitória a quem de direito a merecia. É que nem a inspecção nos valeu...

Rica noite, sim senhora! Salvaram-se os morangos! ;)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quem adivinha?


momentos em que me apetecia mesmo, mesmo estar aqui...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

É para quando?




Um Amor nunca se esquece

"Ninguém naquele avião desejava fazer aquela viagem.”



"Outubro, 1975. Quando o avião levantou voo deixando para trás a baía de Luanda, Carlos Jorge tentou a todo o custo controlar a emoção. Em Angola deixava um pedaço de terra e de vida. Acompanhado pela mulher e filhos, partia rumo ao desconhecido. A uma pátria que não era a sua. Joana não ficou indiferente ao drama dos passageiros que sobrelotavam o voo 233. O mais difícil da sua carreira como hospedeira. No meio de tanta tristeza, Joana não conseguia esquecer o olhar firme e decidido de Carlos Jorge. Não percebia porquê, mas aquele homem perturbava-a profundamente. Despertava-a para a dura realidade da descolonização portuguesa e para um novo sentimento que só viria a ser desvendado vinte anos mais tarde. Foram milhares os portugueses que entre 1974 e 1975 fizeram a maior ponte área de que há memória em Portugal. Em Angola, a luta pelo poder dos movimentos independentistas espalhou o terror e a morte por um país outrora considerado a jóia do império português. Naquela espiral de violência, não havia outra solução senão abandonar tudo: emprego, casa, terras, fábricas e amigos de uma vida."

(Júlio Magalhães)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Porque é verdade que "Tudo o que é sólido se dissolve no ar"

Às vezes temos a certeza que temos tudo controladinho, que a coisa, por delicada que seja, corre de forma tranquila, ainda que o coração se sinta apertado. Beijinhos. Mais uma lembrança. Oh! Que giro! És uma chamuça-canussa! (nunca percebi o que isto significa mas é dito com muitas ganas e vontade de abraçar, por isso deve ser bom!). E mais beijinhos, daqueles em que ora dá uma ora dá outra. E abraços. E jantamos. E, quando chegarem, avisem... E tudo intercalado com histórias de gatos, piadas e planos para o Verão. E lá volto, mergulhada nos rostos que tanta falta me fazem e, quando dou por mim, quase estou na Ponte 25 de Abril e nem sei se ali era sítio para fazer inversão de marcha... mas também não interessa. E porque o coração estava pesado, lá passo pelas manas que, diga-se de passagem, hoje me espezinharam um bocado... mas tudo bem... sempre recebi flores! E, finalmente, em casa, no meio do exercício doloroso de fazer a pasta e arrumar a mala, encontro mais um bilhetinho, daqueles todos dobrados, cuidadosamente escrito numa caligrafia infantil, cheia de ternura. Reparo que foi escrito há mais de 24 horas. E pronto, lá leio cada palavra com a delicadeza merecida e, de repente, percebo que a certeza que considerava sólida se estilhaçou em mil partículas. Quando isto acontece, como é que se faz?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

porque sim.

porque amanhã é dia de ir à escola...
porque hoje é dia das Fadas partirem...
hoje preciso de mimos a dobrar.

N.U.M.

Antes de mais serás sempre bem-vinda a este espaço. Aqui registo momentos, sensações, estados de espírito mais ou menos prolongados. Mais ou menos agradáveis. Aqui guardo emoções transformadas em palavras. Espreitares sem comentar não tira o lugar que tens cá dentro (do lado esquerdo!) que, felizmente, é um espaço bem maior que um mero blogue. Guardo-te comigo, a ti, ao K. e ao M. do sorriso bonito. Claro que teria muito gosto em te/vos "ver" por aqui, mas também vos faço visitas e, ao ler-vos emociono-me com a beleza do vosso Amor. A distância é um elemento com o qual é difícil lidar. Partir e chegar são verbos que estiveram, e têm estado, sempre presentes na minha vida. Continuo a lidar com eles com dificuldade, mas procuro fazer com que cada dia seja melhor que o anterior. Nem sempre o consigo. Às vezes... muitas vezes... tenho ajudas externas que me fazem sorrir. Independentemente de tudo, do futuro e daquilo que nos reserva (e acredita que também gostaria de caminhar em terreno mais estável), sei que há pessoas que não quero perder, mesmo que nos separem alguns quilómetros. Conhecemos imensa gente ao longo da vida, gente simpática e de quem gostamos, mas, por n razões, os caminhos seguem direcções opostas e ficam então guardadas em doces memórias. Outras há que trazemos connosco, mesmo que não estejamos sempre juntas. São pessoas que entraram nas nossas vidas, partilharam momentos demasiado importantes, acompanharam-nos em horas felizes e menos felizes. A essas pessoas não quero guardar só na memória.

Nããããããooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


sábado, 11 de abril de 2009

Só quero um sofá...

Dores no corpo e um mal estar geral... Ou isto já é o castigo ou é a negação antecipada ao trabalho!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pormenores

A gestão das expectativas é sempre complicada. Às vezes, nem nos damos conta de como começamos a construir imagens e cenários, alheios às realidades, - frequentemente desconhecidas -, e, de repente, uma pequena informação, aliás, uma GRANDE informação (ops! desculpa, S.!), deita por terra qualquer tentativa de construir seja o que for. É que há pormenores importantes. Concordo. Tudo bem que os pobrezinhos também precisam de amor e carinho, mas para isso existem as IPSS! Eu sei que corro o risco do céu me cair em cima, mas depois de ontem, não creio ter salvação. A N. já não iria valer-me mesmo... E os anos passados a evangelizar caducaram com tudo o que disse e concordei na última noite (isto se não perderam validade antes!). Enfim! Tudo isto a propósito de pormenores grandes ou pequenos. Independentemente de tudo, uma coisa é certa: mais vale ver e experimentar! Ainda que seja numa caminhada. Não deixa de ser a oportunidade para avaliar o ritmo e alguma performance!!!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vómito

Vagueia entre este mundo e o que não existe. Gasto de energias inúteis. Numa espiral de se´s e medos que sufocam os movimentos e preenchem o estômago. Não vai. Vai. Faz. Não faz. Quer. Não quer. Porque o mundo gira e corre o risco de apenas ficar a vê-lo girar. Ser não basta. É insuficiente. A entrega é incompleta. E a raiva vai-se instalando como se não houvesse mais nada. E o bolo cresce, a sufocar. O sentir de coisas absurdas. As cargas a pesarem. Um contínuo desejo mudo de se libertar da tralha que atravanca, ocupa e interfere. As vozes a atrapalharem o perfeito desenrolar da existência, com alarmes à mistura, sem pudores ou pruridos do que sente e não quer sentir.

domingo, 5 de abril de 2009

Há momentos em que o Céu acontece


Fairies Scarlett, Bethany e Pearl

We are really friendly to each other, but sometimes we are far away from each other so we can only meet each other in the holidays, but it is still fun even though we can only meet a few times. Sometimes we miss each other really much and of course that is normal , we also miss each other really much in other times, but the hardest times are when the holidays end and each of us has to go to a different place. When we talk in the mobile Bethany and Pearl don't really care much to talk with Scarlett. But when we are together something is different because Bethany and Pearl want to be more time talking to Scarlett then when they are talking on the mobile and on skype. Their feelings are different because they get more excited. The three of them don't like to be separated.

Bethany


(Eh, pá... muito lindo. Tinha que o registar aqui, apesar de ser do blogue das três...Sinto o coração inundado de ternura... Snif! Obrigada, minha amora por estas palavras que antecederam o amanhecer!)

Conversa de consultório

- Então, Professora, o que a traz por cá?
[Lindo, este início... Lá expliquei: costas, ombros e agora a falta de sensibilidade e força na mão direita.]
- Deixe-me ver o ombro esquerdo.
[Mas, Doutor, o ombro esquerdo não dói. O problema está no direito!!!]
- Diga-me se dói quando carrego aqui.
[O grito meio sumido foi suficiente, Doutor?! Obrigada por estragar o lado esquerdo também...]
- Agora deixe-me vê-la de frente!
[.....]
- Tem uma bacia toda direitinha. Muito equilibrada...
[A abordagem não foi tão kamikase como a das pegas adiposas, mas...]
- E agora deixe-me vê-la de costas.
[Mau!!!!!]
- Pois é, pois é, esta cervical não está muito boa, não senhora!
[Ufa!]
[E o ombro, Doutor, e o ombro?!]
- Isto deve ser muito cansaço. Da idade não é certamente, uma vez que é tão nova.
[....]
[E o ombro, Doutor, e o ombro?!]
- O braço direito é que acusa uma certa trepidação.
[Trepidação?! Eu tenho trepidação no braço direito? Que pena não haver na escola um Fórum de Dúvidas de ortopedia...]
- Vamos fazer uns exames.
[Vamos?!]
- Trabalha longe?
[...]
- Ah, não é muito longe. Existem aí excelentes restaurantes, sabia? E, diga-me, então, é de cá?
[Doutor, se calhar estamos a trepidar um bocadinho...]

[Que pena que o Doutor não era este...]


Friday night


A noite era para ser no 2º andar e quase começou no 3º, mas a vizinha não reagiu ao nome... Felizmente. Duvido que tivesse vodka. Numa fracção de segundos um grupos de adultos (há muito que a Diaba faz parte de nós) tornou-se criança e não dava às caras... Freud era capaz de explicar o fenómeno. Por fim, a Fada lá se lembrou que, se calhar, era no segundo. Entrámos e seguimos para a cozinha que isto de nos convidarem para jantar, hoje em dia, inclui acabar de o fazer... Coisas dos tempos modernos. Enquanto a Aia se dedicava aos morangos e a Anfitriã continuava a encher canellonis com um recheio que não cheguei a saber o que era, coube à Princesa preparar as morangoskas!! Eheheh! A Fada tentava, com a Diaba, socializar com o S.T. . Tarefa difícil que o gajo não é muito dado a convenções sociais. Aliás, é mais adepto de ir direito ao assunto... Preliminares não é com o gajo, não senhor. E veio o primeiro brinde. Conversa aqui, piadinha acolá, tudo bem regado, e o jantar foi servido. Uns cogumelos gratinados fizeram a delícia da corte, seguidos dos canellonis de recheio verde. S., tu esmeraste-te mesmo! (Esquece lá a desfeita dos ovos mexidos!). Num ambiente acolhedor, onde cada peça parece ter sido cuidadosamente escolhida como quem expõe um pouco de si, a noite foi escorrendo entre palavras diversas. Da temática recorrente, salteada com muito riso, e devidamente regada, rapidamente se passou à partilha séria, por vezes dolorosa, de experiências feitas que constroem (?) o que somos hoje e destroem o que fomos um dia. E depois os projectos, por enquanto sonhos que ninguém quer ver diluirem-se em espuma. Vontades e desejos íntimos, expostos ao som da música, suavemente iluminados e encorajados pelo momento. De vez em quando, a Anfitriã levantava-se e rodeava a mesa, preocupada em atestar os depósitos de vidro, responsáveis pela entrega que tomou conta da noite. Não sei se foi o álcool o único responsável por tamanha partilha ou se apenas a decisão consciente de um grupo de adultos que não está para manter ao fim-de-semana as máscaras que é obrigado a usar todos os dias. Também não sei o que traz o futuro. Sei apenas que fazer planos não é garantia para nada, que a Vida nos surpreende e que a noite foi excelente.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dormi!!!


Em fase de reanimação: dormi cerca de 15 horas!!! Em breve voltarei a ser eu!