sexta-feira, 4 de setembro de 2009

silêncio


o telefone toca. uma voz diz-me que partiste. sinto um soco no estômago. as palavras não saíram, porque o silêncio exerceu todo o seu peso. um vazio a instalar-se. a lágrima insiste num esforço inútil. o ritual a cumprir-se e a confirmar o que parecia impossível ser verdade.

nas horas que passam, parece que consigo ouvir a tua gargalhada. os cabelos atirados para trás e o som do teu riso. luminoso. como o sol, que a tua M. diz que gostas.

um beijo doce.
(imagem de www.olhares.com)

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