segunda-feira, 8 de março de 2010

reencontro

na previsibilidade das horas que escorrem, do desencontro das chamadas, oiço-te finalmente. e, porque connosco as coisas construiram-se sempre com impulsos e vontades, sentámo-nos à mesa para jantar e preencher com palavras os anos de ausência. risos, palavras evocadas e repetidas como se assim pudéssemos recuperar os momentos, construir os cenários... emoções à flor da pele. lágrimas, porque a vida transforma-se mas o coração continua a sentir e isso sabe tão bem. às vezes é só necessário que, do balão, se liberte um bocadinho do ar em excesso, mesmo que o mote seja uma manobra virtual.

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