terça-feira, 17 de maio de 2016

11 meses

Passaram-se 11 meses desde a tua partida. Onze meses. Onze meses, e a vida a insistir. Os dias nasceram, surgiram as noites, marcaram-se encontros, almoços, jantares. Onze meses sem ti. Onze meses e parecia que a dor se arrumava. Mas não se arruma. É uma cabra! Escondida, fechada, surge de repente e insiste em gritar a sua existência e repete que não é possível. E a tua ausência agiganta-se e desfaz-se em sal.

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