segunda-feira, 19 de julho de 2010

I.

fizeram-me tão bem as tuas palavras. não deves fazer ideia, eu sei, pois não tive tempo de o dizer. ainda assim, devolveste-me uma confiança perdida algures. sopraste-me a sensação dos tempos de escola com ditados sem erros e trabalhos com parabéns, assinalados no canto superior direito. bem sei que não foram apenas as palavras que serenamente me dirigiste. reconheço que terem saído da tua boca pesou bastante, e era isso que te queria ter dito quando nos interromperam.

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