segunda-feira, 23 de junho de 2008

não me interessa o nome


E nesta saudade que me parte toda por dentro, ainda consigo ver-vos a rir. e parece que oiço um suave timbre semelhante ao que ouvia diariamente na certeza estúpida de que nunca me faltaria. Absurda esta certeza.

e depois outra saudade. do que voltará um dia, para continuarmos a rir e eu a ver-vos crescer e a continuar o sangue que é nosso.

1 comentário:

Anónimo disse...

" (...)pulsam as horas na espiral, no nevoeiro de ondas,
arquivoltas e abóbadas de um tempo
redondo e respeitador.
Agora o tempo pára, pára um pouco,
e um assassino mata e transforma-se noutro
e um ai de amor ficou suspenso
um pouco eterno na memória (...)

tantas e tantas flores enleiam esse tempo,
aquele sol, que está para além de tudo o que é visível
e assim o tempo escorre(...)"
Mesmo que doa, que a saudade seja o sitio onde nos enroscamos na recordação daquilo que é bom!
Um beijo... daqueles