sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

a insustentável leveza do ser


Os dias passaram sem sabor a férias. Não que costume gozar o Carnaval, nada disso. Para mim não representa mais do que uns diazitos misericordiosos em que posso respirar e sentir, especialmente este ano, que há um outro mundo para além da IM... Por mais que quisesse e precisasse, a conjuntura não permitiu que me afastasse da capital e rumasse em direcção ao Sul. E o bem que me faz ir ao Sul... Assim, fiquei por casa, a tentar trabalhar, limpar e distrair-me. No fundo, no fundo, só me enganei, pois a distracção não foi mais do que experimentar uma esplanada, junto ao rio, de que me tinham falado (umas 200.000 vezes...muito boa, é verdade!). Por isso, depois de encarar algo que há muito andava a adiar, achei que era chegado o dia de usufruir de um presente precioso, guardado para situações de emergência e oferecido por pessoas que trago dentro. E lá fui eu, com o coração aos pingos - porque há dias em que sentimos o mundo em cima das costas -, experimentar a flutuação. O acolhimento foi excelente e a sessão melhor ainda. O que eu precisava disto! Bom. Muito bom, mesmo. A música, a água e as cores aperfeiçoaram cada minuto. Os aromas fecharam tudo com chave de ouro! Por que será que me adapto tão bem a estes mimos? Depois senti-me assim...


Obrigada!



1 comentário:

fr disse...

Que a malta aprenda a flutuar sem precisar de altas quantidades de sal para ficar à tona! Goto tanto tu minha boinha flutuadeira :)