nós na garganta que não se desfazem nem libertam o sal. sacudo-me mas não sais. dentro de mim, num espaço muito antigo, perto do estômago, sinto o frio. não consigo tocar-lhe, por mais que tente. mas no meio de tanta persistência, lá se escapa uma gota. e prossigo. um bocadinho mais aliviada até que a alma se esvazie de novo e solte mais outra.
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1 comentário:
Ainda que a fotografia seja linda, esta permanencia da lágrima que fica suspensa, cai, não cai, fica sempre ali, é angustiante.
Estou aqui para limpá-la ou deixá-la correr. O que preferires.
beijos mil
M
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