segunda-feira, 9 de março de 2009

Há dias


Há dias assim. Final da semana brindado com uma emoção de ir às lágrimas: a prestação da casa baixou, finalmente! Deus é Pai e deu uma sacudidela na madrasta Euribor que me andava a perseguir há anos! Não tinha um sino para tocar (como no dia em que falámos do assunto, à mesa com o M. e outros amigos), - também, não acho que ficasse bem um sino no Cascais Shopping-, mas garanto que, cá dentro, gritei de emoção... Depois o sábado, com trabalho pelo Património, que o vício é mais forte que eu, e lá rumei para Sintra, onde me esperava a Regaleira, maravilhosamente envolvida numa atmosfera de mistério. Horas depois o IC19 ao contrário, as tarefas domésticas, o tempo a escorrer ao telefone enquanto repensava naquela gentinha pequena e mesquinha. O fim de tarde acabou por chegar pesado. Carregado de recordações pouco saborosas mais a mania de pensar e escalpulizar tudo... Não tardou muito e tinha o mundo às costas. "Não. Vou ficar em casa. Falta-me ânimo e tenho m.......s para fazer." Que não. Que é rápido. E faz-te bem e anda lá. E fui. E foi bom. E o peso que carregava suavizou-se. E o riso aliviou a tensão. E fez-me bem. E não é que depois trabalhei bem e até ao dia raiar? E dormi bem, embora acordada pelo telefone e uma voz: "Antes de mais nada, parabéns pelo dia da mulher!" Pelo amor da Santa, não me digam isso!!! POR FAVOR! Prontes! [impõe-se, neste contexto] Passou! Volto para casa e saio novamente. Com o sol que iluminou o dia, não resisti e fui fazer a fotossíntese.

1 comentário:

fr disse...

Porque não somos ilhas. Porque devemos e devemo-nos deixar que s echeguem e nos toquem, que nos carreguem quando é preciso. Porque muitas vezes o dificil é mesmo começar a rir, mas depois de começar até é fácil.
Gosta tu buedassss, prontessss