sábado, 9 de agosto de 2008

Conversações a 4 de Agosto

Pronto. teve mesmo que ser. Por mais que adiasse e me limitasse a pensar, não dá. Nem sempre é possível. Tenho esta necessidade. Preciso mesmo de um papel, um teclado, o que for... mas deixem-me registar. [Se calhar é um secreto desejo de eternidade, diria um qualquer ilustre mestre da psicanálise. Seja.]
A cabeça tenho-a a mil! [what's new?! vontade de estar onde não estou. Variações, desta vez minhas...]
[que bom! um raio de sol atravessa a janela e ilumina o papel, neste final de tarde em direcção ao sul, como faço há tanto tempo!]
Busco soluções. Monto e desmonto cenários em busca de uma chave que ponha termo aos meus problemas. Escusado será dizer que não sou bem sucedida nesta árdua tarefa. Primeiro, porque não são problemas de resolução imediata. Depois, porque, - [é bom que me lembre disto de vez em quando!] -, nem tudo está na minha mão! [já tínhamos chegado a essa conclusão, S.M.!]. Coitado, nem ao pequeno anjo, que me sopra ao ouvido "relax. sossega. desliga!", eu tenho dado ouvidos, tão mergulhada estou nesta agitação. O.K. Vamos lá parar, menina! Os dois últimos anos foram dose! E que dose. E, possivelmente, até ao fim deste não será fácil! Aguenta-te e enfia na cabeça, de uma vez por todas, que tens de relaxar. [certo, há contas para pagar... é preciso assegurar compromissos...], mas vive um dia de cada vez. Afinal, já o fizeste em ocasiões bem mais difíceis!!! Close your eyes. [o sol insiste.] Este ano é assim. Respira. Para o ano farás a viagem. Aquela!

1 comentário:

fr disse...

Às vezes é dificil, no corre corre,no "ter de", nos numeros que nos cobram, no ser "crescido", lembrarmo-nos de parar. Mas é absolutamente necessário faze-lo! Parar, respirar, sair de nós, inspirar e expirar. Parar. Somos humanos. Para nos lembrarmos que o somos e ao mesmo tempo para sentir a força que está lá escondida.
Já te disse que, passados estes anos todos, continuo a adorar e a emocionar-me ao ler-te? Se calhar é mesmo a velhice, dá-me para isto :)
GO TU!