sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
de coração cheio
domingo, 14 de dezembro de 2008
Benção
Mais uma vez, obrigada.
City and Colour "Love Don't Live Here Anymore"
City and Colour - "What Makes a Man" Transmissions
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Há dias em que julgamos
que todo o lixo do mundo
nos cai em cima
depois ao chegarmos à varanda avistamos
as crianças correndo no molhe
enquanto cantam
não lhes sei o nome
uma ou outra parece-me comigo
quero eu dizer :
com o que fui
quando cheguei a ser luminosa
presença da graça
ou da alegria
um sorriso abre-se então
num verão antigo
e dura
dura ainda.
Eugénio de Andrade
de Os lugares de Lume
sábado, 6 de dezembro de 2008
Isto é que é mesmo bom!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Cartada
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
momentos de paragem
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Brrrrrrrrr
Proposta
domingo, 30 de novembro de 2008
outro dia
terça-feira, 25 de novembro de 2008
sem nome
ir não ir para onde porquê sem querer seguir olhar para trás só um pouquinho e lembrar sem deixar de andar e continuar porque tem de ser e a vida empurra ir não ir para onde porquê só a vida sabe ou talvez nem ela e segue-se assim hesitante nos passos sem saber e por vezes sem querer e o desejo de chegar a um qualquer lugar onde haja sombra e calor e se for possível um lugar para sentar.
Paris
Na falta de uma viagem partilhada, a noite de sábado levou-me até Paris. Sem aviões, sem passagens. Bastou-me entrar no King - o que eu adoro o King - pela mão de Cédric Klapisch. O filme permite-nos descobrir a cidade por uma janela, pelos olhares das personagens, construídas a partir de cada um de nós. Ruas. Sons. Obras. As mudanças, na paisagem e na vida. Praças. Cafés. Varandas. Os gestos que se fazem em qualquer parte do mundo. Os desejos. O olhar sobre as coisas. Sobre os rostos. Sobre a cidade. A vida a despedir-se, enquanto fotografamos tudo com o olhar.
Fica aqui um cheirinho...
sábado, 22 de novembro de 2008
sem licença. com surpresa.
é assim mesmo. um repente. sem licença. com surpresa. um acordar assustado. o coração a saltar e a cabeça a mil para resolver um imprevisto que não podia acontecer. alguns minutos e telefonemas depois, a solução. depois, claro, o trabalho... que esse não cansa de se fazer sentir, quando existe. e o envelope à entrada, a recordar-me o enredo, a trama que não se resolve e só parece complicar-se. não o abri. não queria tocar hoje nesse emaranhado de linhas. mergulhei em fichas, planos de aulas, às quais talvez nem venha a faltar. hoje até houve produtividade. [chiuuu! é de espantar, mas nada de euforias...] com o corpo entorpecido [os computadores e secretárias deviam trazer uns pedais!], levanto-me e lá me cruzo, outra vez, com o envelope. abro-o, como quem tem a certeza que está a abrir a caixa de Pandora, tiro a papelada e reconheço os termos legais e os prazos. recordo os dias sem cor, as pressões, o estômago às voltas e as lágrimas travadas. um envelope a mais despertou-me a curiosidade. e foi assim. sem licença. com surpresa. as palavras doces. uma ilustração terna. ambas suspensas num papel cuidadosamente cortado [não por uma guilhotina partida inadvertidamente ;)]. imagino as mãos de quem colou este puzzle: palavras dali, desenho dacolá. e tudo para mim! Hoje, apesar do despertar atribulado, soube a doce de abóbora com requeijão receber este presente! Obrigada!
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Ironia Estúpida
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Aconchego
terça-feira, 11 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
2 de Novembro
sábado, 1 de novembro de 2008
Não esquecer... pode dar jeito!
spaciba - obrigado
Kak tie bia zavoot - Como te chamas?
dasfidenia - adeus
poka - adeus
Aguardam-se mais contributos de gente miúda.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Dassssss!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Quase aqui
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Bateria a precisar de carga!!!
Na mesa da nossa casa
Dias cinzentos
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Amizade
Por mais que me esforce, não me lembro de nenhuma conversa específica. Recordo, apenas, com nitidez, as vozes e o riso. A revolução sempre evocada. O reconhecimento de um gesto, de um momento em que a solidariedade tomou forma e veio única e genuína. Mais risos. Mais um camarão! As conversas e as novidades. A partilha de como está cada um de nós. As preocupações. As dificuldades e a força para continuar. Os vossos projectos. E, no fim, as arrumações. [estranhos hábitos de quem arruma tudo de mala ao ombro...] Que noite doce! O que quer que aconteça, há coisas que ninguém consegue tirar. Cultivar os laços é da responsabilidade de todos. Que da próxima vez estejamos mais.
A Viagem
terça-feira, 14 de outubro de 2008
vontade de as trazer comigo
domingo, 12 de outubro de 2008
transparências V
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
10 de Outubro
Há dias que parecem comuns e deixam de os ser por um qualquer pormenor aparente. Há momentos que crescem e se tornam vidas. Há pessoas com quem nos cruzamos na vida e nunca mais nos separamos delas. Ficam. Para lá das distâncias. Das horas. Tornam-se presença no riso e permanecem quando tudo escurece e a vida nos finta e atira para o chão. São pessoas que nos impedem de mergulhar na dor e por lá ficar. Dão-nos o tempo necessário e aguardam que amanheça cá dentro. Pessoas que nos imploram para não acreditar no que os sentidos trazem, quando eles insistem em fazer eco da noite. Pessoas que, quando já não conseguem travar as lágrimas, sentam-se e choram também. Pessoas que alguém insistia chamar de Anjos. Gente que se faz presença em dias de festa e fica por perto quando todos se vão. Gente que nos deixa sós, se a solidão fizer crescer, mas que nos arrasta para a luz, quando a solidão é o abismo. Gente que confia no que somos por dentro. Gente que nos faz crescer. Que ama de forma gratuita. Que dá do seu tempo. Que escuta. Que se entrega. Gente que se faz ao caminho. Que nos ensina a recomeçar quando pensamos ter chegado ao fim. Gente que recorda o riso e o sol, quando quase todos têm medo os lembrar. E o quanto isso nos ilumina!
Por tudo isto, e por tudo o que as palavras não comportam... PARABÉNS!!!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
encurtar distâncias
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Ei-lo!!!!
Não foi bem aqui que se deu o fenómeno estranho.... Na verdade, foi bem up o filme!
E olha, também tenho amigos!!!!!
Ok. Confesso. Foi aqui.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
saudade
sábado, 27 de setembro de 2008
missing you
“Cativar” quer dizer o quê?
É uma coisa que toda a gente se esqueceu. Quer dizer criar laços.
Por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Mas, se tu me cativares , passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti…
Sabes, há uma certa flor… tenho a impressão que ela me cativou…
É bem possível. Vê-se cada coisa cá na Terra…
Só conhecemos o que cativamos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
Que é preciso fazer?
É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
(...)
Teria sido melhor voltares à mesma hora. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estaria inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
Que é um rito?
É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas.
(…)
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos…
Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa importante.
Ficas responsável para todo sempre por aquilo que cativaste.
(adaptação do texto de Antoine de Saint-Exupéry, "O Principezinho")
Hoje pensei em vocês. Aliás, penso em vocês praticamente todos os dias. O vosso rosto aparece-me com frequência. Sentados à minha frente ou diante de um computador, numa sala minúscula onde os laços foram crescendo até alcançarem o coração. O Exupéry tinha razão...
Fazem-me falta. As perguntas. O riso. A vossa autenticidade. As cadeiras a arrastarem-se. (Um barulho que eu insistia em combater). A vossa criatividade a crescer e a enriquecer-me por dentro. As reclamações. A curiosidade a bombardear-me. A certeza que temos quando sabemos que já nos conhecem.
Pergunto-me vezes sem conta como estarão . E nesta ausência de respostas, quero acreditar que tudo ficará bem.
The Story
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
Yeah you do and I was made for you
You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
Brandi Carlile
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Transparências IV
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Transparências III
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Pé ante pé pela capital
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
nós que se sentem e não se explicam
Lugares nossos
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Mais doce que o chocolate
AMAdorar
sábado, 16 de agosto de 2008
Momento de Ternura
14 de Agosto
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Uma tarde com o Sr. Zé
domingo, 10 de agosto de 2008
Bibibi
sábado, 9 de agosto de 2008
O Segredo do meu Cuscuz
Conversações a 4 de Agosto
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Celebração de vida
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Pssssiu! Sim, é para ti.
Sweet friend
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
(Ricardo Reis)
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Ah! Que maravilha!
domingo, 27 de julho de 2008
Reflexões com pano de pó (já não avulsas)
Reflexões avulsas com pano de pó
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Maratona Fotográfica
Não se avalia a velocidade, mas o ponteiro dos Kms disparava! E claro... o papparazi de serviço!! Eheheh! O teu riso ecoa no carro. Olha que ainda perdes a máquina e precisas dela em terras de Vera Cruz! Vais ter tanto para explorar! E ávida como tu és, já te imagino de olhos bem abertos, pensamentos a mil, a querer reter tudo. Nem quero imaginar se te perguntarem uma mera informação... Pronto! És daqui? Que giro! Eu não, mas estou cá!!! E está mais um "conect" feito! E depois, páginas e páginas a contarem-me as novidades! Diverte-te muito e não te esqueças de continuar a sorrir e questionar!
terça-feira, 22 de julho de 2008
A duas vozes
(P. Paixão também contribuiu)
quarta-feira, 16 de julho de 2008
despertar
domingo, 13 de julho de 2008
Mãos
Apetecia-me estar ainda assim, de mãos dadas contigo. Segura-me. Não vás já. Fazes-me falta. Tu sabes. Ficaram palavras por dizer. Ainda não te olhei todas as vezes possíveis. Ainda não me ensinaste tudo. Vá lá. Faz-me esse favor. Pede lá a esse Deus. Preciso mesmo que repitas tudo o que não quis ouvir ou não dei importância...
Vá. Dá-me a tua mão. Segura-me. Não me largues. Nunca.
Beijo Doce
quinta-feira, 10 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
O Segredo de um Cuscuz
Fui ver. É esse o sabor... que a vida não pára. Empurra-nos para a frente. Sempre. Quando paramos, a recuperar forças, lá podemos olhar um pouquinho para trás, para o que fomos, para o que vivemos. E depois, novamente para a frente... E neste percurso, apenas duas certezas: que a família e os amigos nos enchem e que a vida é uma frágil linha na qual nos equilibramos. Este é o meu cuscuz.